Mais de 980 mil processos já estão em digitalização desde o mês de maio. O número foi divulgado pelo Presidente do Tribunal de Justiça, Desembargador Voltaire de Lima Moraes, durante webconferência promovida pelo Tribunal de Contas do Estado, denominada “Atuação em 2020: Aprendizados e Perspectivas”, realizada na tarde desta sexta-feira (04/12). Durante a sua manifestação, o magistrado reiterou que, apesar de todos os efeitos causados pela pandemia, o Judiciário gaúcho nunca parou suas atividades e manteve a sua produtividade, que já foi reconhecida várias vezes pelo CNJ.
“A digitalização é uma das nossas prioridades e pretendemos, até o final de dezembro de 2021, totalizar 100% desta demanda”, afirmou o Presidente. Em sua explanação, o Desembargador destacou ainda os avanços promovidos no sistema eproc em meio à pandemia, com a implantação na área Criminal, Violência Doméstica, Juizado da Infância e da Juventude e primeiras classes do Órgão Especial. Ele também enfatizou o aumento da demanda de processos que ingressaram no TJ em função de assuntos referentes aos efeitos da COVID-19 com a entrada, até 30/11, de 7.498 processos somente em 2º Grau, sendo que 6.372 já foram julgados.
“Um dos pontos que eu gostaria de destacar nesta época de pandemia foi a busca da união, fraternidade e lealdade no relacionamento institucional entre os Poderes neste momento tão difícil para toda a humanidade”, disse ele, acrescentando que “a Administração do TJ, em todas as suas iniciativas, sempre priorizou a preservação da vida e da saúde dos Magistrados, servidores, estagiários e das pessoas que transitam nos prédios do Judiciário”.
Ele recordou que o TJ gaúcho foi o primeiro Tribunal de Justiça do Brasil a implementar um Comitê específico de Combate e Prevenção ao Coronavírus”, sendo presidido pela 1ª Vice-Presidente, Desembargadora Liselana Schifino Robles Ribeiro.
O evento virtual também contou com as presenças dos Presidentes do Assembleia Legislativa, Deputado Ernani Polo, do TCE, Conselheiro Estilac Xavier, do TJM, Desembargador Militar Fabio Fernandes, do Procurador-Geral da Justiça, Fabiano Dallazen, e do Defensor Público-Geral, Antonio Flávio de Oliveira.