Evandro Ferreira, acusado de matar a cunhada, Elaine Silva da Silva, em setembro de 2018, foi condenado a 13 anos e 6 meses de prisão pelo crime de homicídio duplamente qualificado (feminicídio e asfixia) e ocultação de cadáver. Ele foi a júri, nessa terça-feira (9/2), na Comarca de Cachoeirinha, Região Metropolitana da Capital. O julgamento durou cerca de 12 horas e foi presidido pelo Juiz de Direito Bruno Jacoby de Lamare, titular da 1ª Vara Criminal.
Elaine e Evandro desapareceram em 11 de setembro de 2018. Ela trabalhava em uma revenda de carros, mas, naquele dia, não apareceu. Ferreira costumava dar carona à cunhada e também não foi localizado pela família.
O corpo da vítima foi encontrado dois dias depois, em um matagal em Morungava, Gravataí, ao lado do carro dele. A causa da morte foi asfixia.
Ferreira, que confessou o crime, foi localizado dias depois em Cruz Alta. Segundo ele, os dois mantinham um relacionamento extraconjugal e, naquela manhã, tiveram uma discussão e ela acabou asfixiada pelo cunhado.
Foram responsáveis pela defesa do acusado os Advogados Pedro Misael da Silva Corrêa e Tatiana Assis Machado Bersagui. A acusação ficou a cargo do Promotor de Justiça Marcelo Bertussi.
Cabe recurso ao TJRS.